As Tendências tecnológicas na Saúde para 2025, destacam a importância de dados para decisões rápidas e precisas. As soluções de Analytics da Weknow potencializam a análise dessas informações, otimizando o atendimento e a gestão hospitalar.
De acordo com um relatório da Global Market Insights, o mercado de saúde digital deve alcançar a marca de US$987 bilhões em 2032. Essa evolução não é apenas uma resposta às necessidades e mudança do perfil de pacientes, mas também uma oportunidade para instituições de saúde melhorarem sua eficiência operacional e a qualidade assistencial.
Neste contexto dinâmico, é essencial entender as tendências que estão moldando o futuro da saúde. Neste conteúdo, exploraremos 6 tendências que prometem revolucionar o setor nos próximos anos e qual será o impacto delas em 2025.
- Bioinformática: Farmacogenômica e o CRISPR
Com certeza você já ouviu falar em “Medicina personalizada” ou “Medicina de Precisão” mas talvez ainda não ouviu sobre as tecnologias que permitem que essa tendência cresça cada vez mais no Brasil.
A Bioinformática introduz o conceito da análise de dados genéticos de pacientes com o objetivo de identificar os tratamentos com maior eficácia e precisão.
Uma das aplicações práticas desse campo científico é a farmacogenômica, onde a análise das especificidades genéticas de um indivíduo permitem a criação e utilização de medicamentos específicos ao paciente. Essa personalização permite tratamentos mais rápidos e assertivos que inclusive reduzem o risco ao paciente e os custos no tratamento.
Já o CRISPR se trata de uma tecnologia de edição de genes, que permite a modificação precisa de sequências de DNA, possibilitando tratamentos que podem corrigir mutações genéticas. Enquanto o CRISPR é uma ferramenta biotecnológica, a bioinformática fornece os métodos necessários para analisar os dados resultantes dessas edições.
Um grande exemplo de uma empresa que está trazendo a farmacogenética para o Brasil é a GNTech, considerada a líder do segmento, a startup de Florianópolis, já realizou mais de 15.000 análises de pacientes.
- Embedded e Endofinance
O estrangeirismo “Fintechzação” da saúde refere-se à transformação das instituições de saúde em seus próprios bancos, oferecendo serviços financeiros como contas digitais e pagamentos integrados aos pacientes.
Os termos Embedded Finance (Finanças Incorporadas) e Endofinance (Endofinanciamento) são comumente utilizados para descrever essa adoção de tecnologias e das capacidades técnicas por parte das instituições de saúde, para prover tais serviços.
Essa tendência permite, por exemplo, que as operadoras melhorem a experiência do beneficiário, oferecendo soluções financeiras como crédito pessoal para despesas médicas e planos de parcelamento, além de otimizar a gestão financeira da instituição e promover maior sustentabilidade.
Existem diversos sistemas e startups surgindo com o objetivo de facilitar a inserção desses serviços em Hospitais e Operadoras no Brasil. Um exemplo mais recente é a startup Dr. Consulta, que permite ao paciente realizar os pagamentos online e tem acesso a outros serviços financeiros diretamente através do app.
- Emotional Monitoring Wearables (IoT)
A utilização de wearables e equipamentos inteligentes para o monitoramento de pacientes não é nenhuma novidade. Podemos até dizer que é uma tecnologia que já está sendo aplicada nas principais instituições de saúde no mundo todo.
Contudo, um novo tipo de wearables está surgindo, aliando a tecnologia de machine learning e algoritmos avançados de análise nos dispositivos, possibilitando não apenas monitorar a saúde física, mas também a saúde emocional dos pacientes.
Com a captação de dados destes wearables avançados e a análise integrada da saúde física e mental dos pacientes, as intervenções ficam ainda mais personalizadas e permitem que a medicina caminhe cada vez mais aos tratamentos proativos, focados em uma saúde preventiva.
Um produto que representa essa forte tendência, são os anéis inteligentes capazes de captar emoções e diversos indicadores biométricos através de sensores. Alguns anéis possuem mais de 10 sensores embutidos, como é o caso da Oura Ring, empresa finlandesa que já vendeu mais de 1M dos wearables.
- Open Health: APIs e FHIR
O Open Health é um termo de interoperabilidade que surgiu através do conceito de Open Finance. O compartilhamento e centralização de dados de todos os pacientes, permitindo que instituições e pacientes tenham acesso a seus históricos e dados de forma simples, dando muito mais poder ao paciente e simplificando o seu tratamento nas instituições.
O FHIR (Fast Healthcare Interoperability Resources) é um padrão de comunicação de dados em saúde desenvolvido pela HL7 que facilita esse compartilhamento, utilizando princípios modernos da web. Mesmo tendo sido publicado em 2014, notamos uma crescente utilização deste padrão em ERPs e camadas de interoperabilidade.
E por falar em ERPs e EHRs, notamos também um movimento de construção de APIs que desempenham um papel essencial, permitindo que sistemas como Tasy e MV possam ser conectados para a extração/consulta de dados, mesmo em ambientes externos (como na nuvem).
Por fim, observamos que há grande tendência de colaboração entre associações e reguladores do setor, que já demandam um alto nível de troca de informações entre si. Sistemas que facilitem a automação do compartilhamento de dados e indicadores se tornam cada vez mais necessários neste contexto.
Apesar de não podermos afirmar que o Open Health se tornará uma realidade em 2025, nós podemos observar que passos importantes estão sendo tomados que vão facilitar a sua implementação nos próximos anos, liderada pelas iniciativas do DataSUS como a RNDS.
- Explainable AI (XAI)
Você provavelmente já estava se perguntando por que a IA não estava sendo mais citada ou então aparecendo mais na lista. A verdade é que a IA está mudando completamente todos os mercados e campos de atuação. E na saúde não seria diferente.
Entretanto, um relatório recente do instituto de pesquisa RAND revelou que enquanto 70% das empresas estão usando IA, 80% dos projetos de IA falham.
Entre as principais causas? A solução não gera valor ao usuário final.
Neste contexto surge a chamada IA explicável (ou XAI). Uma nova abordagem a criação e aplicação de algoritmos de inteligência artificial que além de automatizar atividades dos usuários também os informa com clareza e transparência nas decisões que tomam.
Em um setor tão crítico como a saúde, isso é fundamental para garantir a confiança nas recomendações de uma inteligência artificial. A implementação da XAI ajuda os profissionais de saúde a compreender melhor os resultados das análises, permitindo decisões muito mais confiantes e seguras.
- Dados: Decision Intelligence (DI)
“Sem dados, você está cego e surdo, no meio de uma rodovia.” – Geoffrey Moore
Os dados permeiam todas as ações e inovações que citamos anteriormente. Sem eles, é virtualmente impossível tomar decisões assertivas e garantir a qualidade operacional e excelência visadas pelas instituições de saúde.
Mas somente ter dados não basta para se fazer uma gestão eficiente. Os principais gestores e executivos da saúde já entendem e aplicam diversas tecnologias para extrair dos dados o conhecimento e insights necessários para agir de forma proativa.
Uma dessas tecnologias é denominada Decision Intelligence, uma evolução do tradicional Business Intelligence (BI) que está presente no mercado desde a década de 80. Consistindo em combinar as capacidades da inteligência artificial para aprimorar o processo de tomada de decisões, gerando análises em tempo-real e análises preditivas.
Ao alinharmos o DI ao conceito de Open Health, por exemplo, o compartilhamento de dados é potencializado, tornando-se ainda mais eficiente e permitindo que diversas unidades de uma rede possam comparar dados em tempo-real e agir de forma integrada com muito mais agilidade sem perder ou negligenciar as suas regras corporativas e a segurança dos dados.
A Weknow é hoje a líder brasileira em DI no Brasil, com a sua tecnologia proprietária e diversas soluções específicas para hospitais, operadoras, clínicas e laboratórios. Com o Weknow Analytics, os profissionais de saúde podem transformar grandes volumes de dados em insights acionáveis e ainda conseguem prever gargalos e incidentes, ajudando a otimizar processos clínicos e administrativos, melhorar a qualidade assistencial e aumentar a eficiência dos serviços.
À medida que nos aproximamos de 2025, as tendências tecnológicas na saúde estão se tornando cada vez mais essenciais para a melhoria da qualidade e eficiência dos serviços. Essas inovações não apenas transformam a maneira como atendemos os pacientes, mas também otimizam a operação das instituições de saúde.
Com soluções inovadoras que integram dados e geram análises em tempo-real, a Weknow capacita instituições de saúde a tomarem decisões baseadas em insights acionáveis e realizar uma gestão data-driven proativa.
A Weknow está moldando o futuro da saúde, garantindo que as instituições estejam preparadas para os desafios e oportunidades que estão por vir. Já somos um ecossistema de mais de 300 instituições que utilizam dados para uma gestão inteligente e colaborativa. Conte com nossa expertise para tornar a sua instituição ainda mais Inteligente, Conectada e Acessível.